terça-feira, 23 de outubro de 2012



“Eu só queria achar alguém que fosse ao menos capaz de me amar metade do que eu já amei. Não peço que se apaixone por mim no primeiro encontro, que seja louco ou dê sua vida pra me salvar, não precisaremos disso. Quero achar alguém que olhe pra mim com outros olhos, não com os olhos do mundo. Quero achar alguém que sorria pra mim, pegue na minha mão quando eu estiver brava e sentir vontade de bater em todo mundo. Que não me fale “Eu te amo” na primeira semana, que aprenda a me amar aos poucos, que não pule etapas, que tenha tesão, goste, apaixone, ame, case. Uma pessoa que me deixe com vontade de falar que não quero perder por nada. Não quero que me prometa o pra sempre, só que seja paciente pra viver um dia após o outro do meu lado. Quero que comece tudo com aquela sensação de que não vai dá certo, mas que me surpreenda. Não precisa me trazer flores todos os dias, nem caixas de chocolate, basta apenas mandar uma mensagem falando que tá pensando em mim, ou melhor, em nós. Quero alguém que me impressione, que me faça ficar com raiva por não querer amar e amar. Quero alguém que sente na areia da praia na madrugada de domingo e fique apreciando o mar, mesmo sabendo que no outro dia vai chegar no trabalho com olheiras e tomar um litro de café pra se manter acordado. Eu não peço coisas extraordinárias, só quero amor, beijos, abraços, carinhos, guerrinha de pipoca e cobertor. Só.”


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