domingo, 22 de maio de 2011

eu já chorei escondido ,pois não tinha ninguem que entendesse o significado das minhas lagrimas cairem.

Ando meio cansada, estressada, talvez triste,


desanimada, querendo entender uma porção de coisas,


ou as vezes não quero entender nada,


ando pensando demais nas coisas, nas pessoas,


ando me esquecendo de mim.


Ando querendo mudar, ando querendo me entender,


e entender algumas situações que me deixam mais perdida do que um labirinto.


Ando querendo andar, seguir em frente,


mas sem deixar marcas em mim,


apenas as marcas dos meus passos no chão.


Ando revoltada com a sociedade, com a vida, comigo mesma.


Ando pensando, será culpa das pessoas ou minha?


Ando pensando se vale a pena pensar em tudo isso,


será que seria melhor apenas deixar acontecer?


Ando pensando em somente esperar… mas eu não quero esperar.
Sou impaciente, sei que com o tempo tudo passa,


tudo melhoras mas o duro é saber de quanto é esse tempo?


e por que ele não passa logo? eu já não aguento mais esperar!
Sabe quando tudo está ótimo mas mesmo assim você não está satisfeita? pois é.


É como se faltasse algo... como se houvesse um vazio dentro de mim,


como se tudo o que eu tenho ou ganho não fosse o bastante pra me fazer sorrir.
A PERGUNTA É: QUANDO EU VOU FICAR SATISFEITA E SORRIR NOVAMENTE?


se é que tem como isso acontecer .-.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Por que raios a gente tem de romantizar qualquer demonstração de carinho de um homem se na maioria dos casos eles só querem nos comer? E por que ficamos tão putas se eles apenas nos comem e caem fora?
Quem disse que eles são obrigados a nos amar eternamente só porque conheceram de perto a nossa beleza interior? E, finalmente: que mal há em sermos gostosas e os homens quererem nos comer? Por que isso parece ofensivo? Por que nos sentimos usadas se ambos estão lá de livre e espontânea vontade?
Isso é herança das mulheres pudicas, sonhadoras e donas de casa do século passado ou a célula do romance vai eternamente se multipilcar e passar de geração em geração através das mulheres?
Eu tento, juro que tento. Mas a droga do romance não me deixa em paz.
É uma praga. Conscientemente eu sei que nem todos os caras querem namorar comigo, e mais conscientemente ainda eu sei que eu também não quero namorar com a maioria deles. Mas lá dentro fica a dúvida: será que fui usada?
Da onde vem esse sentimento fraco, submisso, antigo, arcaico, pobre e idiota de que numa relação sexual o homem é o dominante que come e a mulher a coitada que é comida? E por que se ele te tratou tão bem, com tanto carinho e respeito, só quis te comer e caiu fora? Precisava se dar tanto trabalho?
A vida é complicada. E a vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo. Ou justamente o que não deveríamos.
A gente faz planos mesmo em cima dos silêncios deles. A gente vê beleza em cada sumiço. A gente vê olhares de amor no mais puro olhar de tesão. A gente acaba de trepar e é batata: deita no peito deles!
Ah, o romance! Mulher que é mulher não consegue fugir de um.
Você vai para o banho super senhora de si, mas enquanto a água escorre, você fica na dúvida entre se ele vai ligar no dia seguinte e o nome dos filhos. Será que ele vai ter os olhos do pai?
Eu cansei de ser assim, por que não consigo ver os homens como diversão se eles conseguem tão facilmente nos ver assim? Por que não posso aceitar que nem tudo é romance?
Por que a droga da chuva me lembra todas as vezes que eu voltei para casa sonhando e no dia seguinte me deparei com a frieza do dia seguinte?
Aonde está você pelo amor de Deus! Aonde está você? Não vê que estou cansada de pertencer a todos e não ser de ninguém? Não vê que minha devolução me enfraquece cada vez mais em me entregar?
Não vê que na loucura de te encontrar não meço as entregas? E elas nunca são entregas porque eles nunca são você.O meu amor acaba por todos, a minha espera cansa por todos, a minha raiva ameniza por todos. Mas a minha fé por você cresce a cada dia.
Eu posso transar no primeiro encontro, eu posso transar por transar. Eu posso trepar. Eu posso te encontrar num flat na hora do almoço para uma rapidinha. Eu posso reclinar o banco do meu carro e mandar ver. Eu posso deixar você não me beijar na boca. Eu posso aceitar que você nunca me leve de mãos dadas a um cinema. Eu posso ser uma noite e nada demais. Eu posso ser um banheiro e nada mais. Eu posso ser nada mais.Mas eu nunca, em nenhum momento, deixo de romantizar a vida, cada segundo, por mais podre que seja, dela. Eu nunca deixo de procurar você. Eu nunca deixo de acreditar que você exista, e eu nunca deixo de acreditar que você faz o mesmo a minha espera."